segunda-feira, 4 de abril de 2011

O Dilema das Decisões - Parte 1





Ninguém é louco de dizer que decisões não são importantes. Mas você não precisa perder o sono por causa delas.

O processo decisório é um dos atos mais comuns e inerentes para nós. Você decide todos os dias que roupa usará, o que vai comer e qual caminho utilizará para chegar ao trabalho.

E por que não preciso perder o sono com isso?
Porque você vai decidir errado, quer queira ou não. Acostume-se! Cedo ou tarde a gente escolhe um caminho que parece perfeito, pra descobrir que se tratava de uma estrada de morte. Aliás, quando se entende isso fica até mais fácil encarar os fatos.

E outra: em algum momento, uma escolha errada terá sua repercussão negativa. Então não vale a pena se desfazer de todo seu plantio por causa de um resultado ruim.

Você não se sente meio “passado para trás” quando alguns dos seus amigos associam frases como “novos tempos” ou “novos começos” à novas amizades que eles acabam de construir não? Sei lá, soa como se, para começar algo novo na vida, você precisasse se desfazer de tudo o que tem, inclusive de gente que ainda gosta e respeita você.

Será que tudo deu errado mesmo? Caramba, tudo? Toda sua história, seu aprendizado, os amigos que fez e deixou, tudo o que aconteceu com você até hoje pode ser jogado no entulho porque você descobriu que tomou uma decisão errada?

Não está sendo dramático demais não? Que tal desmanchar a cara de cachorro molhado e perceber que a vida é assim? E que tal desmistificar suas escolhas também?

Faça o teste consigo mesmo. Se você já não consegue decidir nada antes de pedir aconselhamento, e às vezes não pede mesmo só pra não incomodar o conselheiro, é bem provável que você esteja sob o jugo de uma dependência decisória. Mas esse é um assunto para outro momento.

Pensamentos de segunda-feira, onde a gente acorda com preguiça inclusive de pensar em decidir.


F. Sales

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