segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Jars of Clay patrocina abertura de mil poços artesianos na África

Blood:Water Mission Process Video (How We Work) from Blood:Water Mission on Vimeo.

Caitlin R. King
Mais de 700.000 pessoas estão bebendo água limpa hoje na África graças a uma das bandas cristãs mais populares dos EUA, o Jars of Clay. O grupo recentemente alcançou seu alvo de fornecer água potável a mil comunidades africanas, através da abertura de mil poços artesianos patrocinados pela ONG que fundaram, a Missão Blood: Water [Sangue e Água]. Eles vão comemor o feito no ano que vem com um concerto beneficente no Ryman Auditorium, em Nashville.
“Quando começamos, era uma alvo distante”, disse o vocalista Dan Haseltine em entrevista recente. Depois de mais de cinco anos, a banda conseguiu levantar cerca de sete milhões de dólares para iniciar projetos de obtenção de água potável, saneamento básico e treinamentos de higiene. Eles fizeram várias viagens à África para testemunhar pessoalmente o progresso de cada projeto.
Assim descobriram que a vida é muito diferente quando se tem água limpa e de fácil acesso. Mulheres e crianças africanas não precisam andar vários quilômetros por dia para tirar água de uma fonte suja ou lidar com as dores de estômago, doenças de pele e diarreia que costumava acompanhar a água que bebiam.
O tecladista Charlie Lowell lembra da conversa que teve com uma mulher que orgulhosamente exibia suas mãos macias. Ela disse que costumavam ser secas e enrugadas, mas agora sentia-se mulher novamente.
“Trata-se de saúde, de saneamento e de água potável, mas por trás de tudo isso existe a questão da dignidade humana”, disse Lowell.
Os membros da banda enfatizam que os projetos são direcionados pelos habitantes locais. Geralmente são as mulheres quem decidem o tipo de fonte de água que a aldeia necessita e como consegui-la.
Para levantar o dinheiro, a banda utilizou, em grande parte, esforços criativos de pequenas ações. “É algo dirigido à comunidade nos EUA, tanto quanto é dirigido à comunidade na África”, disse Haseltine.
A banda começou a mostrar às pessoas que apenas um dólar é suficiente para fornecer água potável para um africano durante um ano. Seus fãs organizaram gincanas, lavaram carros, fizeram desfiles de moda beneficentes, cultivaram e venderam tomates, montaram até uma barraquinha e venderam limonada para arrecadar fundos e doações.
Haseltine desafiou os fãs para que, no último Haloween, doassem um dólar toda vez que vissem uma pessoa fantasiada de Justin Bieber. Esforços como esses inspiraram a música Small Rebellions [Pequenas rebeliões], a primeira faixa de “The Shelter”, o álbum mais recente do Jars of Clay,
O guitarrista Stephen Mason disse que o álbum reflete muito da jornada que fizeram com o Blood: Water, pois baseia-se no conceito de comunidade e de que precisamos uns dos outros.
Os membros da banda não tem certeza qual será seu próximo grande objetivo na África, mas há um sentimento de que apenas arranharam a superfície do problema.
“Podemos acrescentar um zero a isso, chegar a dez mil poços ou apenas tentar mais mil”, disse Stephen Mason. “O desafio do Blood:Water e do Jars é continuar a sonhar grande com o que podemos fazer para tornar o mundo um lugar melhor. Vamos ver onde essa história vai nos levar”.
O Jars of Clay já vendeu mais de seis milhões de álbuns, ganhou três Grammys e teve 17 músicas no número 1 das paradas, incluindo a música que os tornou famosos: “Flood”.
Conheça o Blood:Water AQUI e o site da banda AQUI.
Informações sobre a iniciativa de fãs brasileiros para este projeto AQUI
Vi no Pavablog, que disse o seguinte: Tradução e edição: Jarbas Aragão. Todos os direitos de tradução reservados. Se for reproduzir, por gentileza cite a fonte.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Gente que honra!


A gente gosta de honra.
Mas a gente gosta mesmo é de honrar!

Honrar faz bem.
Faz bem porque a gente honra hoje para ser honrado amanhã.

A gente cresceu ouvindo que se deve honrar.
A gente não vê a hora de crescer de uma vez, para saber como é estar do outro lado.

A gente honra porque honrar faz bem.
Faz bem porque o honrado gosta de se sentir do bem.
E porque estando de bem com a vida, reclama menos e menos injusto é.

Assim sendo, honrar faz bem a quem honra, porque garante a inflação de egos honrados e evita stress. Um ego bem honrado produz simpatia e, se o honrado está sorridente, significa que tudo fluirá bem.

A gente honra para chegar mais perto. Bem mais perto do que aqueles que já perto estão.
Perto, colado, junto! A gente até construiria uma tenda para Moisés e outra para Elias, de tão bom que é estar ali, juntos, pegando a babinha da honra que escorrega canela abaixo.

Mas a gente não entende porque quase sempre quem pede honra é o único a ser honrado.
Para o honrado, honra significa a oportunidade de honrá-lo.
Então a gente honra mais, e quanto mais a gente honra mais temos espaço para honrar.

A gente também não entende porque quem é honrado fala como se não fosse, exigindo sempre mais, mais.

No Mercado Gospel das Honras, uma coisa precisa ficar sempre clara: você honra os que pedem honra, mas não espere ser honrado pelos mesmos. Para esta função os tais incumbiram o próprio Deus. A gente que resolva com Ele.

Aí a gente cansa.

A gente cansa dos cobradores de honra se auto-afirmando, incansáveis na arte de pedir, feito as filhas da sanguessuga.

E quando a gente se cansa, é que descobrimos que gente nunca se cansa. O ciclo muda, os conceitos se adaptam, mas gente continua tendo verdadeiro fascínio por honra.

E por fazer qualquer coisa por um bocado de honra é que muita gente se torna vaso de desonra.

Falta na gente o mesmo sentimento que houve Nele, que sendo em forma de Deus, não teve por usurpação SER igual a Deus. Esvaziou-se a si mesmo, tomou a forma de servo e se fez igual.

Olhar para Jesus é entender que honra é algo para se entregar a quem realmente é digno dela.



F.Sales