- Pão com manteiga saído da frigideira;
- Leite com Nescau;
- Lembrar que é sábado, às 7 da manhã de um dia chuvoso;
- Cheiro de chuva provocando suspiros de uma saudade não sei do quê;
- Músicas que me ensinaram a não gostar, mas que apontam para alguns dos melhores anos da minha minha vida;
- Walkman que só sintonizava se erguido o braço ao máximo, à procura de uma música nas rádios para orar na madruga (porque as pilhas não agüentavam lado A e lado B inteiros de uma fita).
Ecos de memórias que parecem dar o ar da graça em momentos oportunos, afim de nos lembrar quem somos, de onde viemos e até onde já chegamos.
Sabe o que é curioso?
É que hoje, olhando para trás, a gente percebe Deus em tantas situações que julgávamos estar sozinhos, porque foram antes do dia em que O encontramos, sem perceber que Ele nos encontrou ainda informes, deixando rastros, pistas, criando situações que nos guiaram ao bom encontro.
Um dia tudo fará sentindo.
Tudo bem. Eu espero.
Por enquanto, contento-me em relembrar dias memoráveis, sorrindo e tendo a certeza de que em todos eles, o Senhor se fez presente.
Procurando tirar algum proveito da nostalgia...
Francisco Sales
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