terça-feira, 22 de junho de 2010

TIN-TIN


BRINDEMOS POIS...

... ao amor não fingido!
Porque não há nada mais chato do que fingir gostar de algo. Chato para alma, digo. E se existe algo que a alma necessita é ser quem ela nasceu para ser. Sem máscaras, sem engodos e acordos. Apenas ser o que sabe que é. Para que não acumule em si fragmentos de uma vida que existiu sem nunca viver.

... ao fazer para Deus!
Com prazer de alma, com labor mas com arte; não por obrigação religiosa ou moral, mas por amor sincero, que brota de um coração a caminho de sua regeneração eterna. Para Ele, que não permitirá ao seu servo ganhar o mundo todo e perder o que há de mais importante.

... aos salmistas de alma!
Que chamam dor de dor, raiva de raiva, paixão de paixão. Que aprendem com o tempo que o que vale são as coisas nas essências e nunca nos extremos.

... aos tolerantes
Que não consideram sacrilégio o que seres humanos comuns reconhecem como expressões culturais. Tão pouco se valem do privilégio de povo exclusivo para determinar quem é santo e quem não é, sabendo que, todos os dias Lhe são oferecidos holocaustos de todas as tribos, povos e raças.

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