sexta-feira, 10 de junho de 2011

A Sabedoria é Justificada pelas Obras - Jesus Cristo



Madre Tereza de Calcutá.
Uma das mulheres mais sábias da história.

Nunca conseguiu acabar com o problema da fome mundial, porque seu inimigo nunca foi a miséria. Seu inimigo era a indiferença.

Embora tenha colocado comida sobre incontáveis mesas, nutrido famílias a beira da desnutrição e repartido o que quase não se existia com mais cinco ou seis, estava longe de ser “pão” a principal doação dela.

Olhando bem, ela nunca deu pão aos pobres. Deu alento. Em não poucas situações a comida era insuficiente ao grupo reunido, mas ali cada um aprendia a repartir, solidarizando-se com a dor do próximo e a satisfazer a necessidade momentânea de alimento com a alegria de ver bem quem estava ao lado.

Tornou-se uma das poucas coisas que fazem dos homens seres eternos nesta vida: um símbolo. Exemplo a ser seguido.

Não é interessante que a sabedoria seja justificada pelas obras? O tempo todo a gente pressupõe que sábio é aquele que carrega nos lábios a frase feita, bem feita ou de efeito.

Mas se por um lado a sabedoria é justificada pelas obras, por outro, não se pode afirmar que a falta de obras acarrete em falta de sabedoria necessariamente, porque existem muitas obras que denotam total falta de sabedoria, servindo apenas de muleta para mentes mumificadas pela religião. 

Quem se apega ao que faz para provar que possui entendimento acaba caindo numa daquelas rodinhas onde os hamsters são colocados. Ainda que haja uma sensação de caminhada, não sai do lugar.

Feliz é o que faz por saber que é o certo a se fazer. Este é bem aventurado, porque seus atos falarão mais do que suas palavras, possivelmente por outras gerações.


F. Sales
10/06/11

Um comentário:

  1. Parabéns pelo texto!
    Reflexão muito rica e necessário para o crescimento na fé.
    Gostei da comparação com a "rodinha" para hamsters.
    Paz e bem.

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